
Foto: Manu Dias/ GOV BA
Após a decretação de greve
dos policiais militares, na noite desta terça-feira (16), o secretário
de Segurança Pública do Estado, Maurício Barbosa, orientou, em coletiva
no Centro Administrativo da Bahia, que a população “toque as suas vidas”
e afirmou que agora pretende “aguardar” a continuidade do movimento
para avaliar a adesão da categoria. “A orientação é nós tocarmos as
nossas vidas. Estamos passando por um processo de negociação. Nós temos
que entender o tamanho e a extensão do movimento paredista para ver se
teve ou não a adesão que foi falada. Então é momento de aguardar. Vamos
tocar nossas vidas e ter fé de que nós vamos conseguir resolver isso o
mais rápido possível”, disse. “Da nossa parte, nós tínhamos atendido a
tudo aquilo que foi colocado, prometendo até revisar tudo aquilo que o
governo já tinha proposto no Grupo de Trabalho", esclareceu. Conforme o
titular da SSP, com a deflagração da paralisação por tempo
indeterminado, o governador Jaques Wagner já acionou os meios legais
para decretação da Garantia da Lei e da Ordem, a fim de trazer ao estado
as Forças Nacionais de Segurança. Barbosa também espera que os
policiais mantenham o efetivo de 30% em atuação, conforme determinação
constitucional. “É a nossa intenção, até porque não é permitida a greve
das forças policiais. Isso já está até sacramentado pelo Supremo
Tribunal Federal”, lembrou. Ao ser questionado, o secretário evitou
comentar se a greve, liderada pelo vereador Marco Prisco (PSDB), tem
alguma motivação política. “Não vou entrar nesse quesito, até porque
isso não compete a mim. A mim, como secretário de Segurança, como
responsável pela segurança pública do nosso estado, eu tenho que
procurar o que é melhor para nosso policial e nossa população. Agora
cada um tem que responder por si”, esquivou-se.
por Luana Ribeiro/ Juliana Almirante

































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